quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Reconciliação


Na hora marcada nos encontramos no bar da esquina, local onde tantas vezes antes haviamos nos divertido, ele, ansioso para tentar uma reconciliação, eu, ainda magoada pela lembrança da traição. Cumprimentei-o e ele me pediu que, primeiro, o deixasse dizer tudo o que tinha a dizer e, apenas depois, argumentasse. E falou o quanto ele havia sido burro, que havia trocado uma vida feliz por alguns momentos de prazer, não havia como apagar o passado mas esperava que eu o perdoasse. Disse o quanto aqueles dois meses de afastamento haviam mexido com ele, ele me queria de volta, queria sentir o perfume dos meus cabelos, o calor dos meus abraços carinhosos, queria sentar comigo para ver filmes e conversar, não podia me perder, não vivia sem mim. Olhando-me nos olhos suplicou perdão.
Eu, disse que havia me decepcionado tanto que não sabia se seria possível perdoá-lo, nem se poderia esquecer e voltar a ser como antes, precisava de um tempo para saber se ainda o amava. Como na semana seguinte haveria feriado, partiu dele a proposta que, talvez, solucionaria o problema: vamos fazer uma viagem juntos? Você se lembra daquela pousada perto da cachoeira onde comemoramos nosso primeiro aniversário de namoro? Vamos para lá! Eu hesitei por alguns minutos mas acabei por ceder. Até que não era má ideia, voltar ao lugar onde haviam sido tão felizes, poderia reacender a chama, caso contrário, eu saberia que havia chegado ao fim. Acabei combinando que ele me pegaria em casa na sexta seguinte, de tarde.
Sexta feira, pouco depois do almoço, eu ainda nem havia acabado de fechar as malas quando ele liga dizendo que já estava à porta, eu desci. Um beijo casto no rosto e entrei no carro, no caminho, música suave, mais beijos, mão na mão... O sol ainda não havia se posto quando chegamos às proximidades do hotel, resolvemos então ir até a cachoeira, ele, me segurando pelo queixo, pergunta:
- Lembra do nosso primeiro beijo aqui? E sorriu.
- Não quero recordar o primeiro... Mas viver os próximos. E o beijei.
A água espelhada convidava a um mergulho porém, não era na frieza da água que eu estava interessada. Vi um balanço numa árvore próxima. Olha, disse eu apontando, isso não estava aqui antes, e corri para o brinquedo.
Ele empurrava minhas costas, o movimento fazia com que o meu vestido esvoaçasse deixando as minhas pernas à mostra, meus cabelos espalhavam perfume pelo ar, tudo em mim o excitava, tanto que ele acabou por parar o balanço e beijou-me sofregamente. Os lábios quase se confundiram, o ar saia da minha boca e ia para a dele, naquele momento não havia água, nem árvores, nem pássaros, nem mundo, nada, só nós dois suspensos um no outro. Eu parei deixando a língua de fora para que ele envolver com os lábios. Sorrisos. As mãos dele passeavam nas minhas coxas até que ele ganhou coragem e acariciou o meu sexo por baixo do vestido. Eu gemi mordendo meu lábio inferior, olhos nos olhos, ele procurou me penetrar com dois dedos da mão esquerda. Acariciou o meu clitóris e entrou muito lentamente.
Eu não tive que me esforçar muito para enlaçar as pernas em volta do tronco dele que, percebendo o que eu queria, intensificou as carícias com movimentos de vai-e-vem enquanto eu arfava, mordia os lábios dele, provocando-o com o olhar, sentido aqueles dois dedos enterrados no meu sexo. Com a mão livre ele procurou os meus seios. Acariciou voluptuosamente. Por cima do vestido conseguia sentir as minhas curvas que tão bem conhecia, como ele havia sentido saudades de beijar aqueles seios, de sentir o meu cheiro, de morder meus mamilos já libertos do vestido desabotoado às pressas. A minha respiração não deixava dúvidas do prazer que eu sentia, até que fechei os olhos e atirei a cabeça para trás. Obrigando-o a movimentar-se mais intensamente, rebolei naqueles dedos deixando escapar gemidos por entre lábios secos que ele aproveitou para umedecer com a língua cheia de saliva. Eu voltei a abrir os olhos e a procurar os dele, gozei assim, olhando pra ele, esmerando para que ele sentisse nos dedos o pulsar do meu sexo. Ele me abraçou apertado, esperou que eu me acalmasse, que a minha respiração voltasse ao normal, beijou-me, eu lhe bagunçei os cabelos...
Eu sorrir e sai do balanço, desabotoei as calças dele e ajoelhei-me em sua frente e comecei a brincar com seu sexo. Passei seu membro nos meus lábios, percorri com a língua de uma ponta à outra, mordi os testículos dele devagar, a glande. O sexo respondia àquelas brincadeiras e eu, já não podendo mais esperar , abri a boca e engoli até não conseguir mais, com a língua massageei aquele membro que latejava. Após alguns minutos, eu tirei o membro dele da boca e pousei aquela cabeça, lisa e vermelha na língua, lambi, mordisquei enquanto com a mão direita fazia movimento de vai-e-vem, e, com a esquerda brincava com os testículos dele. Por vezes parecia que ele perdia o equilíbrio e depois de um desses movimentos eu aumentou a velocidade da mão sobre o sexo dele, que gemia, estremecia, latejava...Eu envolvi-lhe o sexo com os lábios e continuei o movimento com a mão ao longo daquele membro, as pernas dele tremiam, ondas elétricas percorriam lhe o corpo, até que ele gozou, inundando a minha boca com seu gozo. Brincando eu adverti: Tome cuidado, caso contrário, acabará se esborrachando no chão. Nos abraçamos, beijamos e decidimos ir para o hotel. Era sexta à noite e até terça teriamos quatro dias para muitas carícias, sexo e boas recordações. Enfim, haviamos se reencontrado, nossos corpos se encaixavam perfeitamente, não haveria como ficarmos separados e ele nunca mais me magoaria.
Bjitos da sua

Michelle Gennon

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